Terminando

Sem saber nem escrever direito, quando criança ainda fala em ser escrito. Acha um máximo as histórias da Turma da Mônica e queria fazer aquilo, que Mauricio de Souza fazia. Ainda quando criança, levantei a hipótese de matar o escritor e pai da Mônica para que assim, eu ficasse em seu lugar e continuasse a escrever, pois, na minha cabeça, Mauricio seria eterno e nem teria 10 filhos para continuar a fazer as histórias. Enquanto minhas primas falavam ser modelo, veterinárias ou professoras, eu insistia na ideia em ser escritora. Passada algum tempo, e indícios de maturidade, passei a entender melhor a profissão. E sempre quando perguntavam o que gostaria de ser quando crescer, respondia malcriadamente, grande, porém jornalista. Sai do interior do Rio Grande do Sul, precisamente, de Caçapava do Sul, e quando cheguei a Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis, além do susto (por estar na cidade grande), vi que um leque de possibilidades. Em 2010, o sonho (ou muitas vezes penso ser um pesadelo, brinks) começou. Em uma turma de crianças, (Sério, tínhamos muito a cara de crianças) estudando a tarde, começou o objetivo de me tornar além de comunicadora social, uma jornalista. Hoje, na sexta fase de jornalismo, aprendi que nem tudo é um mar de rosas, mas dá pra tirar uma boa pauta (hahaha), não, não é bem isso, hoje valorizo todas as outras profissões como nunca, mas o jornalista é demais! Sério! É muito lindo o que é feito para comunicar as pessoas. Para manter os outros informados. É muito sangue nos olhos, colocar o corpo na linha de tiro, só para conseguir uma boa matéria. Eu ainda quero me especializar na minha segunda paixão: a tecnologia. Hoje já estou desenvolvendo - sim - meus trabalhos de conclusão de curso (sim, no plural pois são dois trabalhos que a academia, implantou) sobre tecnologia afim de conquistar um espaço diferente no mercado de trabalho. Mas se nada der certo, se hoje fosse um fim, eu seria feliz. Feliz por estar perto de realizar um dos meus maiores sonhos, de me tornar alguém que jamais achei que pudesse ser (e de não estar presa por matar Mauricio de Souza) É ISSO. JORNALISMO


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