* texto escrito há algum tempo

Não gosto de citar textos, não gosto de ideias prontas, muito menos de frases prontas. Gosto da originalidade, do inovador, de coisas simples, mas com um toque de emoção, palavras com sentidos diferentes que instigam o leitor a ler, ler e ler.
Não sei se vocês sabem, mas sou fã de um jornalista exemplar. O nome dele?
Luiz Carlos Prates.
Fazia tempo que não lia algo que me fizesse pensar de verdade, de sentir, de me olhar enquanto leio o texto e dizer... – Nossa como não pensei nisso antes.

Tem algo que meus 17 anos precisam dizer... Não é porque tenho 17 anos que sou irresponsável, pelo contrário; por ter 17 anos não vivo minha adolescência pensando em um amanhã melhor.
Idade não conta nada. Sua cabeça, noites de sono perdidas estudando para buscar ser um bom profissional, conta. Fico indignada quando recebo comentários quanto ao meu currículo.
“-Estás mesmo preparada? 17 anos; nossa você é muito nova para ter feito tudo isso”.
Eu não sei mentir, ainda mais sobre minha profissão. Só acho que pelo menos o mundo devia dar uma chance antes de generalizar todos os jovens.
“O jovem do Brasil nunca é levado a sério” – Acho que Charlie Brown disse tudo, se ao menos eu tivesse a chance de sentar em uma empresa por um dia e poder mostrar o meu potencial, eu estava feliz. Mas quando um jornal com tamanha credibilidade vai olhar para uma menina de 17 anos, no primeiro ano de Jornalismo e dar confiança?
Mesmo mostrando textos, mandando currículos, escrevendo e escrevendo, dando tudo de mim... Bom, eu sabia que não ia ser fácil, afinal a vida não é nada tranquila, ainda mais a minha.
Só quero pedir aos empresários, que não olhem para os jovens que querem tentar com certo desprezo, isso machuca, dói. É sério! Todos falam que você tem talento, que escreve bem, que nasceu pra isso, mas na hora de por em prática de verdade, poucos abrem os braços.
E quanto ao Prates? Bom, tem um texto que ele escreveu que me deixou um pouco mais empolgada e com mais ânimo para continuar a escrever mesmo ninguém acreditando.

- Todos nós temos dentro do peito dois lobos. Eles vivem em batalha feroz. Um lobo é a infelicidade, que se manifesta em nossas raivas, ódios, preocupações, invejas, tudo de ruim, enfim. O outro lobo é o da felicidade, que se manifesta em nossa alegria, amor, confiança, paixão, generosidade, em nossas virtudes, no que há de bom em nós e no que somos. Esses dois lobos estão sempre se atacando.
Foi aí que um discípulo, atento, muito interessado, levantou o dedo e perguntou ao guru:
- E qual desses lobos vence a luta?
Sem piscar, o mestre respondeu:
- O lobo que você alimentar…
E eu te pergunto: que lobo costumas alimentar? Não seriam esses lobos os pensamentos positivos e negativos?



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